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Os presidentes das casas legislativas têm tido um mal-estar por conta da tramitação de propostas no Congresso, informa o Globo.
Lira cobra um posicionamento do Senado sobre o andamento de algumas pautas.
Pacheco, por sua vez, diz que quer evitar um “açodamento”.
Um dos aspectos da confusão é a reforma política, que prevê o retorno das coligações proporcionais e favorece as siglas de aluguel.
Outra discussão que causa mal-estar é o projeto que altera os critérios de cobrança do Imposto de Renda.
“A Câmara está cumprindo o seu papel em relação a pautas econômicas. O Senado precisa se posicionar também, precisa manter um clima de estabilidade”, disse Lira na última semana.
Pacheco rebateu e afirmou:
“Nós também temos um uma porção de projetos aprovados no Senado que, ao longo de anos, estão na Câmara aguardando uma definição. Nem por isso eu digo que a Câmara está deixando de cumprir o seu papel. O que temos no Senado é a preocupação de aprofundar as matérias, de não ter açodamento, de termos a reflexão necessária por meio das comissões e do plenário. Cada um tem o seu perfil. Eu tenho um aspecto mais moderado. Não significa que eu seja lento”.
Bolsonaro disse que presidência e o Congresso “trabalham em harmonia”
No último sábado (28), Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil tem apenas dois poderes.
“Não somos três Poderes, somos dois. Executivo e Legislativo trabalham em harmonia”, disse ele.
A crescente intriga de Lira e Pacheco mostra que não é bem assim.
A MP 1040/2021, que trata da simplificação de abertura de empresas, incluiu o governo na briga dos presidentes do Congresso.
O texto do projeto, segundo Pacheco, tem diversos jabutis, que foram impugnados por ele.
Mesmo assim, as “matérias estranhas” como diz o chefe do Senado, passaram com apoio da Câmara.
Ele ameaçou ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) barrar a medida, caso esses trechos passem.
Auxiliares de Bolsonaro têm tentado convencer Pacheco a aceitar os itens mantidos pela Câmara.
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