Romério Cunha/VPR
“Essa propaganda que se faz contra o Brasil no exterior, principalmente na Europa, que acaba convencendo lideranças políticas europeias de que vale entrar nesse caminho de que a Amazônia é do mundo. Como a gente contrapõe essa campanha?”, perguntou o jornalista Alexandre Garcia, que mediava o seminário.
Mourão avaliou que o fato de o governo atual ser de “direita” o torna alvo desse tipo de questionamento por parte da esquerda. “Agora, temos problemas na Amazônia com a ocupação que é predatória e temos que corrigir. Existem os interesses políticos. É aquela articulação da esquerda mundial contra o governo do presidente Bolsonaro, por ser um governo de direita. Acho que todo mundo tem que entender o seguinte: ganhou eleição, assumiu, vamos governar e vamos colocar em prática aquilo que é o programa que foi pensado”, defendeu Mourão.
Na classificação, Mourão também nomeou o trabalho dos ecologistas como “bolsões sinceros, porém radicais”. O vice-presidente, que também preside o Conselho Nacional da Amazônia (Cnal), finalizou dizendo, contudo, que precisa trabalhar com os grupos citados por ele.
“E a terceira pressão é o que chamo de bolsões sinceros, porém radicais, que são os ecologistas. Então, nós temos que saber trabalhar com esses três grupos. É algo que, dentro do conselho nacional, nós temos buscado, eu tenho procurado uma interlocução com os representantes dos países amigos aqui no Brasil”, afirmou.
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