Foto: Isac Nóbrega/PR
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Em um artigo publicado nesse sábado (28), ele condenou líderes com atitudes “messiânicas” e que, quando confrontados por “fatos que não se encaixam à sua vontade”, passam a viver de “cartadas finais” semelhantes às de líderes nazifascistas, como Hitler.
O general ainda pediu normalidade nos protestos do 7 de setembro, e defendeu que a data seja apenas uma “festa cívica”, segundo informações do Metrópoles.
O artigo foi publicado no Jornal do Commercio.
Leia trechos abaixo:
“Hitler, em seus estertores, reuniu homens e materiais que lhe restaram para uma última cartada. A Segunda Guerra Mundial se aproximava do final”, escreveu o ex-porta-voz.
Ele fez referência à batalha de Ardenas em dezembro de 1944, última ofensiva nazista antes da derrota na guerra.
“Em cinco meses o mundo respiraria com a derrota do nazifascismo. (…) Com a agudização dos posicionamentos ideológicos, no nascer do século XXI, alguns novos líderes incorporaram atitudes análogas a messiânicos vistos como um salvador”, escreveu o general.
“Esses líderes, à medida que adquirem poder, se tornam incapazes de reconhecerem os erros e derrotas, mesmo as mais acachapantes. Ofendem a sacralidade do cargo, corroendo-o pela falta de compostura da autoridade”, acrescentou Rêgo Barros.
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