terça-feira, 22 de novembro de 2022

Saibam quem são os comandantes da PM que se negaram a conversar com o ministro Alexandre de Moraes no TSE


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deverá se reunir nesta quarta-feira (23) com comandantes das polícias militares estaduais na sede da corte, em Brasília. Os representantes dos estados de Santa Catarina e Paraná, porém, não irão se encontrar com Moraes.

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A convocação foi feita no dia 8 de novembro e entregue aos comandos das PMs. A grande maioria dos comandantes confirmaram a presença. O propósito do encontro será, essencialmente, realizar um balanço das ações de segurança durante as eleições, discutir as regulamentações para os próximos pleitos e “sedimentar a parceria” das forças estaduais com a Justiça Eleitoral.

O primeiro a recusar o convite foi o comandante da PM do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, que informou que não iria comparecer e nem mandar algum representante em seu lugar. Teixeira alegou que não poderia ir por incompatibilidade com sua agenda, porém, existem questões políticas envolvidas.

No dia 2 de novembro, o coronel foi registrado negociando com bolsonaristas que questionassem os resultado da eleição enquanto fechavam a PR-151, em Ponta Grossa. Na ocasião, ele disse que não multaria “por enquanto” os manifestantes, apesar da decisão do próprio Moraes, três dias antes, da liberação imediata das rodovias de todo o país.

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Marcelo Pontes, informou o que também não comparecerá a reunião. A decisão de Pontes foi tomada ao seguir o aconselhamento do Conselho Estratégico de Coronéis.

Os aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem as forças de segurança em sua base política e questiona a lisura do processo eleitoral, não gostaram da decisão do ministro e se posicionaram contra a reunião. Os bolsonaristas estão tentando impulsionar manobras regimentais ou legais para cancelarem a reunião.

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