segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Pai de atirador em Aracruz diz que o filho sofreu bullying em escola e que isso mudou o comportamento dele


No Domingo Espetacular deste fim de semana, o pai do adolescente de 16 anos que promoveu ataques a duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, disse que o filho sofreu bullying há cerca de dois anos e que seu comportamento mudou depois disso. Além disso, ele afirmou que, por conta de uma publicação nas redes sociais, em que compartilhou uma foto da capa do livro Minha Luta, de Adolf Hitler, tem sofrido ameaças.

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“Estou recebendo uma série de ameaças, por parte de pessoas que eu não conheço, falando que eu sou nazista, que eu que ensinei meu filho a atirar, que eu forneci as armas para ele cometer esse tipo de atentado”, lamentou o militar.

Sobre o atentado cometido pelo filho, ele se disse surpreso. “Nós nunca nem imaginávamos algo assim. Ele [o meu filho] passou por um problema de bullying, realmente há um período de aproximadamente uns dois anos. Ele andou reclamando disso com a gente. E, a partir desse momento, houve sim uma transformação”, afirmou.

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“[Se eu encontrasse os parentes das pessoas que morreram], com certeza, eu iria estar pedindo o perdão em nome do meu filho. E dizer o mais importante: tem pessoas maquiavélicas, pessoas do mal por trás. E o contato, eu acredito que seja pela internet, que manipula esses jovens, contamina eles. E levam eles a cometer esse tipo de atitude, a cometer tragédias como essa”, completou o tenente da Polícia Militar capixaba.

Anteriormente, Priscila Benichio Barreiros, advogada que representa a família, já havia informado que os pais do jovem deixaram a cidade de Aracruz por temerem represálias. “Eles tiveram que deixar a cidade no mesmo dia do fato. Tinha um clamor muito grande, palavras de ódio e não seria prudente eles ficarem na região. O casal está muito abalado, perplexo com toda essa situação. Eles, a todo o momento, se questionam onde erraram na criação do filho”, explicou, ao UOL

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