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Entre as justificativas apontadas pelos pesquisadores para a queda do desempenho de Bolsonaro estão a “reclusão do próprio presidente e de todo o staff que vinha apoiando-o na campanha e fora dela, incluindo influenciadores digitais”. Desde a derrota, em 30 de outubro, Bolsonaro deixou de realizar até mesmo suas tradicionais “lives” de quinta-feira no Facebook, onde conversava com seus eleitores sobre temas diversos. Para além das redes sociais, o presidente também deixou de fazer qualquer aparição pública, à exceção do breve pronunciamento realizado dois dias após a derrota.
Do outro lado, Lula registra aumento na presença em redes sociais, por meio de menções, após a vitória no segundo turno das eleições. O petista soma 19,6% de participação no mesmo período analisado, o equivalente a 904,9 mil postagens entre 10 e 16 de novembro. No mês passado, o presidente eleito somou 21,9 milhões de posts, pouco mais da metade do desempenho apresentado por Bolsonaro.
A análise do instituto ainda aponta que há “recuo na atividade das bolhas bolsonaristas e lulistas”, sinalizando um novo cenário pós-eleitoral. A presença daqueles que o MAP chama de “nem nem” ampliaram sua presença nas redes de 27% para 57%, impulsionando temas como o combate ao racismo. Esse novo cenário aponta também para uma menor polarização política dos debates, que caiu de 81% durante as eleições para 33% na última semana analisada.
O MAP leva em consideração uma mostra diária extraída de 1,4 milhão de posts em contas abertas do Twitter e do Facebook. Curtidas, comentários e encaminhamentos também são usados para medir o engajamento das postagens.
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