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Em entrevista à GloboNews, Barroso afirmou que não se arrepende da atitude, mas lamentou que tenha sido preciso reagir.
O ministro afirmou que reagiu após dias de insultos. “Pessoas nos xingaram dos piores nomes”, relatou. E brincou: “Eu sou uma pessoa zen, medito, mas o problema é que, nas raras vezes que perco a cabeça, sai em rede nacional”.
Barroso estava em Nova York para um encontro do Lide, o grupo empresarial fundado pelo ex-governador paulista João Doria. Ele entrava no Harvard Club com o presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, quando teve a reação.
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“O senhor vai responder às Forças Armadas? O senhor vai deixar o código-fonte ser exposto?”, questiona o brasileiro, que anda atrás dos ministros. “Perdeu, mané, não amola!”, responde Barroso, antes de entrar em um prédio.
Além de Barroso, outros ministros da Corte, como Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, também foram atacados verbalmente.
Na época, o Supremo repudiou os ataques proferidos. Em nota pública, assinada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, o posicionamento da Corte foi de que a democracia é incompatível com a intolerância.
“A democracia, fundada no pluralismo de ideias e opiniões, a legitimar o dissenso, mostra-se absolutamente incompatível com atos de intolerância e violência, inclusive moral, contra qualquer cidadão”, diz a nota.
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