sexta-feira, 17 de junho de 2022

Caminhoneiros criticam novo aumento dos combustíveis e dizem que é por causa da "Incompetência de Bolsonaro"


Integrante de uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro, a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) afirmou que o novo reajuste anunciado pela Petrobras foi recebido pela categoria com “indignação”, após a defasagem de 39 dias para o diesel.

“Estamos alertando há muito tempo sobre as consequências dessa politica de preços e caos econômico que vem causando”, afirmou a associação em nota.

A Abrava ainda destacou que o novo reajuste mostra a “incompetência do governo de Jair Bolsonaro”, criticou. Segundo a entidade, desde o início, “o erro não foi ter reestruturado a Petrobras e suas operações”. destacou.

A nota ainda cita o risco de desabastecimento por falta de diesel. 



Após a Petrobras anunciar um novo reajuste de 14,25% e 5,18%, no diesel e na gasolina, respectivamente, a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) cobrou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e ameaçou, em nota divulgada nesta sexta-feira (17), que pode realizar uma nova greve no Brasil.O novo aumento no diesel acontece 39 dias depois do último reajuste, de 8,8%. Já a gasolina estava há quase cem dias (99) sem aumento, quando subiu 18,7%. Com o anúncio, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o valor passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.A associação, liderada por Wallace Landim, o "Chorão", entende que o aumento se deve à política de preços da Petrobras que vem causando "caos econômico" na sociedade.  Para "Chorão", um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018, não ter reestruturado a política da empresa foi a "grande falha e incompetência do Governo Bolsonaro". 


As críticas também não poupam o ministro da Economia, Paulo Guedes.  "O Ministro apelidado de posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema é o grande culpado deste caos, e hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel. Bolsonaro precisa entender que ficar dando "xilique" não vai resolver o problema", criticam.

"Os caminhoneiros autônomos tem 3 grandes contas para pagar: 1º A nossa casa, (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o Diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão, essa terceira conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros. O caminhoneiro estão sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel", finaliza o texto.  

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