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"Eu vou te matar, sua vagabunda. Vou enfiar meu pau nesse bumbum guloso, de um jeito ou de outro", disse o autor da mensagem. "Achei quatro falhas em criptografias militares, infinitamente dez vezes mais fortes que a do Pentágono. Eu já tenho seus dados e os dados de toda sua família. Viajarei até sua casa com a arma que estou enviando a foto em anexo, tenho 200 balas, assim fazer a festa no seu cafofo e provavelmente morrer em um belo confronto com a polícia depois de estuprar você e todas as crianças presentes", acrescentou.
A editora foi a segunda integrante do Congresso em Foco a receber ameaça de morte após a publicação de uma reportagem sobre as táticas do 1500chan, um fórum anônimo, para produzir fake news em favor de Jair Bolsonaro (PL). O autor da matéria, Lucas Neiva, foi o primeiro a ser ameaçado, no sábado (4), após a publicação da matéria. Os dois jornalistas também tiveram dados pessoais vazados na plataforma.
O autor do e-mail encaminhado à redação cita CPF e CEP de Vanessa. A mensagem foi assinada por uma pessoa que indicou um endereço em Curitiba (PR) como se fosse o da sua residência, além de um nome completo. "Pode denunciar e mandar me buscarem. Quando chegarem aqui, já estarei bem longe, a caminho da sua casa", escreveu a pessoa em tom de desafio.
Entidades representativas do jornalismo e parlamentares repudiaram as ameaças aos jornalistas do Congresso em Foco. A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) vai solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que apure as denúncias feitas pela reportagem. A Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Senado também anunciou que investigará o caso.
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