Foto: Tania Rego/Agência Brasil
Do Correio Braziliense
Apesar de elevar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina em 2021, de 3,6% para 4,1%, o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz alerta para o aumento da desigualdade na região. Pelas estimativas de especialistas do organismo multilateral, mais de 16 milhões de pessoas caíram na pobreza devido à crise provocada pela pandemia da covid-19 e podem não melhorar de vida se não houver sucesso nos processos de vacinação.
“O emprego permanece abaixo dos níveis anteriores à crise e a desigualdade, provavelmente, aumentou na maioria dos países. Mais de 18 milhões de pessoas foram infectadas e meio milhão morreram. A falha em conter novas infecções, a imposição de novos bloqueios e a consequente mudança no comportamento das pessoas pesariam no crescimento”, destacou um relatório divulgado pelo Blog do Fundo assinado pelos economistas Alejandro Werner, Anna Ivanova, and Takuji Komatsuzaki.
O relatório informou que uma recuperação mais fraca nos mercados de trabalho “causaria danos sociais mais permanentes.” “Uma mudança repentina no sentimento dos investidores internacionais pressionaria os países com vulnerabilidades fiscais e externas”, acrescentou.
Contudo, o lado positivo apontado pelos analistas é o avanço da vacinação, “com a qual a maioria dos países está fortemente comprometida, bem como o apoio fiscal adicional criariam as condições para uma recuperação mais rápida”. (…)
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