Reprodução/TV Justiça
“Recebi esse vídeo, era terça-feira de Carnaval e estava no plantão. A primeira sensação foi de extrema indignação e me veio à mente que o Alexandre é o relator dos processos contra atos antidemocráticos e contra ofensas. E ali havia incitação a delitos de violência, imputação de calúnia, difamação de todos os ministros.
Então liguei para o Alexandre e disse que estava respondendo pelo feriado e meu intento era efetivamente decretar a prisão, mas que isso poderia soar um ato isolado meu. Aí eu disse: ‘Alexandre, estou no exercício, vou decretar a prisão dele, mas acho que é mais compatível com a sua prevenção de competência porque você cuida de processos de atos antidemocráticos etc’. E ele falou: ‘não, tudo bem, deixa comigo’. E falei para me avisar quando terminar porque achava que isso teria que ser feito no dia.
Eu e Alexandre temos um excelente relacionamento. Ele concordou, concluiu, e me ligou já de noite. Então foi assim que funcionou, e aí convoquei o plenário.”
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