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O mapa desses ultraconservadores, desses radicais
Para chegar a essa conclusão, o levantamento selecionou um núcleo de entrevistados que respondeu afirmativamente a três questões:
1) o Estado brasileiro não deve ser laico, mas cristão; 2) mais pessoas devem ter acesso ao porte de armas; 3) as mulheres são melhores para fazer atividades domésticas.
Dentro do universo total de entrevistados, 24% concordaram com a primeira afirmação estimulada, 28% com a segunda, 17% com a terceira e 4% com as três. Esse último grupo, então, respondeu a outro questionário com temas como cotas raciais, casamento gay e urnas eletrônicas.
“Esse grupo representa o centro do negacionismo conservador. Existem 6,5 milhões de brasileiros que defendem as principais posições dos Taleban no Afeganistão: o Estado não deve ser laico, as mulheres não devem ter protagonismo e o uso de armas deve ser difundido. Esse perfil certamente esteve nas ruas no dia 7 de Setembro”, disse o pesquisador Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva e fundador do Datapopular.
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