quinta-feira, 30 de setembro de 2021

A Casa Civil é questionada por deputados sobre a interferência na Receita Federal

 

                                                                      Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Tabata Amaral e Felipe Rigoni pedem informações sobre a demora para a substituição de um corregedor; Flávio Bolsonaro quer emplacar Dagoberto Lemos.

A Casa Civil terá de explicar a demora do governo Jair Bolsonaro em nomear o sucessor de José Pereira de Barros Neto na Corregedoria-Geral da Receita Federal, diz a revista Crusoé. O corregedor deixou o cargo em julho e desde então a cadeira está vaga.

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A demora ocorre em meio a um embate entre Flávio Bolsonaro e funcionários do órgão. O filho 01 do presidente alega que seus dados foram acessados de forma irregular na investigação do MP-RJ sobre o esquema de rachadinha em seu antigo gabinete na Alerj.

“Os deputados Tabata Amaral e Felipe Rigoni protocolaram um requerimento de informações direcionado a Ciro Nogueira após a imprensa noticiar que, embora o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha indicado ao cargo o servidor Guilherme Bibiani ainda em julho, a nomeação segue travada.”

“A nomeação tem sido barrada por Flávio, que quer emplacar na vaga o auditor aposentado Dagoberto Lemos, quadro do sindicato da categoria conhecido por ser um crítico contundente da Corregedoria e por ter defendido a criação de um auxílio a auditores demitidos em processos disciplinares, que seria custeado com o dinheiro da contribuição sindical.”

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