Foto: reprodução de vídeo
Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
A vítima entrou na loja Zara com uma sacola de outra loja e tomava sorvete quando foi abordada pelo gerente do estabelecimento, que tentou afastá-la justificando que seria uma norma de segurança. A delegada Ana Paula então perguntou se era pelo sorvete. Em seguida, ela questionou um segurança do shopping sobre o ocorrido e ele acionou o chefe de segurança do local, que a reconheceu como delegada.
Neste momento, a vítima adentrou na loja com o chefe da segurança, que indagou o funcionário sobre o que havia acontecido. "Ele foi logo dizendo que não tinha preconceito e que tinha amigos negros, gays e lésbicas", conta a delegada Ana Claudia. Para a profissional, a fala só reafirma o preconceito.
A vítima fez o Boletim de Ocorrência Eletrônico (B.O) e a Polícia Civil pediu as imagens internas do shopping. O estabelecimento cedeu, mas a loja Zara não. A delegada Ana Claudia disse que enviou um ofício, mas não receberam resposta. Então, a Polícia Civil pediu o mandado de busca e apreensão, que foi concedido pela Justiça e cumprido nessa segunda-feira, 20.
A delegada relata que a movimentação em torno do caso foi possível, não por Ana Paula Barroso ser delegada, mas por ela conhecer as ferramentas para denúncia. No momento do crime, a delegada poderia ter dado voz de prisão ao funcionário, mas ela ficou em estado de choque, chorosa e consternada pelo que houve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário