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O ex-presidente afirmou desconhecer o caso de Lula na Lava Jato e alegou “questões processuais”, ao se referir à anulação das condenações do petista.
Temer também desmentiu a versão de Bolsonaro de que teria ligado para o atual presidente após o 7 de setembro e disse que agiu para “distensionar”, não para sabotar eventual impeachment.
“Senti um clima muito negativo no país. Evidentemente, em face a provocação do presidente, eu não poderia me omitir. Vi, naquele momento, uma oportunidade de ‘distensionar’ as questões todas. Eu não me arrependo minimamente do que fiz. Nem estava no meu projeto. Não pensei (em ‘salvar’ Bolsonaro de impeachment). Eu pensei em distensionar o país.”
O ex-presidente aproveitou para retirar o fardo das costas de Arthur Lira. “O presidente da Câmara tem a competência integral para deflagrar ou não o processo de impedimento. Mas quem decreta o impeachment não é o Congresso Nacional, ele é influenciado pelo movimento de rua.”
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