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Da Cunha também é amigo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho 03 do presidente.
No vídeo que está em destaque no canal do delegado Da Cunha no Youtube, ele aparece encostando na porta de um barraco da favela da Nhocuné, na zona leste de São Paulo, para, na sequência, ordenar a invasão do local. Com o pé na porta, gritaram: “polícia! Deita, deita”. A operação foi em julho de 2020.
Era o cativeiro de um homem sequestrado no dia anterior por criminosos do PCC e que seria submetido ao chamado “tribunal do crime”. As imagens do suspeito sendo preso e da vítima sendo posta em liberdade foram compartilhadas com emissoras de TV.
Segundo depoimentos obtidos pelo jornal Folha de S. Paulo, aquilo não passou de uma encenação. Uma de muitas interpretadas pelo delegado para ganhar seguidores nas redes sociais, segundo os próprios colegas que trabalharam com ele.
A vítima já tinha sido liberada momentos antes por outros policiais (Patrick e Ronald), mas acabou colocada novamente no cativeiro em poder do sequestrador para que a simulação fosse filmada, como se tivesse sido Da Cunha o responsável pela prisão.
De acordo com a vítima, Da Cunha afirmou que a encenação seria necessária para produção de prova material. Depois, soube que a gravação, na verdade, não era para o processo e sim para o canal do YouTube do delegado.
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