Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), enfrentará ao longo de 2021 outras investigações criminais além do caso da “rachadinha”, a devolução ilegal de salários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Em outubro do ano passado, ele foi denunciado ao Tribunal de Justiça fluminense junto com o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
Mas o subtenente da reserva da PM do Rio também é investigado pela morte de Gênesis Conceição da Silva e pela tentativa de homicídio sofrida por Antônio Rabelo em decorrência de uma ação policial, na comunidade da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio.
O caso ocorreu em novembro de 2002 e é investigado pela 32ª Delegacia de Polícia. Desde então, diferentes delegados pediram três vezes o arquivamento do inquérito sem sequer tomar o depoimento do sobrevivente ao tiroteio.
No fim do ano passado, a promotora Denise Pita, da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal-Núcleo Jacarepaguá e Madureira, exigiu o depoimento e outras providências. Para ela, há “circunstâncias anômalas” no procedimento.
(…) Essa não é a única investigação de homicídio que envolve Fabrício Queiroz. No ano passado, o promotor Cláudio Calo apontou uma série de falhas em um outro inquérito que apura a morte do estudante Anderson Rosa de Souza, de 29 anos.
Em 2003, o então tenente Adriano Magalhães da Nóbrega e Queiroz afirmaram que o caso foi um “homicídio proveniente de auto de resistência”. O caso agora está na Delegacia de Acervo Cartorário aguardando o cumprimento de ações.
Procurado, o advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, disse que ainda não representa o policial no inquérito. O policial militar cumpre prisão preventiva em seu apartamento na Taquara, Zona Oeste do Rio, desde julho do ano passado devido ao caso das “rachadinhas”.
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