Do Valor:
O anúncio pela Petrobras de novo reajuste no preço dos combustíveis voltou a agitar ontem os grupos de WhatsApp de caminhoneiros. A revolta é geral. No entanto, o que fazer diante do aumento ninguém sabe.
“Bolsonaro prometeu reduzir os impostos do diesel e não tivemos um fim de semana de paz. Olha aí o caminhoneiro sendo penalizados de novo”, afirmava o áudio de um caminhoneiro muito ativo nas redes e defensor do presidente.
Para ele, que é do Paraná, os motoristas e outras categorias profissionais devem lutar junto com Bolsonaro para pedir aos governadores redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em alguns Estados. “Se no Rio de Janeiro é mais caro, simples, a gente não entrega uma grama de arroz naquele Estado. Quero ver se não vão baixar
Na outra ponta, a mulher de um caminhoneiro era a mais revoltada do dia. Ela publicou vários xingamentos ao presidente e notícias e mensagens de um ano atrás, quando Jair Bolsonaro prometeu enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para estabelecer um valor fixo de ICMS sobre combustíveis para dar mais previsibilidade aos motoristas. “Ele teve um ano e não fez nada. Ainda acreditam nesse presidente?”, escreveu.
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