Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
A escolha por Alckmin, segundo Azevedo, "decorre de uma aliança e significa um aceno ao diálogo". Lula mostra ainda, de acordo com o jornalista, não ter medo de um impeachment. "Ao fazer essa composição, o ex-presidente parece anunciar que pretende diálogo com seus adversários históricos, que, sejamos claros, veriam com gosto o vice em lugar do titular em caso de vitória da chapa. Vale por um 'nada temo'".
Por outro lado, destaca Azevedo, Bolsonaro faz a mesma opção de 2018: um militar - ainda que este não seja o atual vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), descartado pelo chefe do governo. "A exemplo do que fez em 2018, o 'capitão' indica um general como a dizer: 'não tentem me tirar que pode ser pior'. E olhem que, em muitos aspectos, Hamilton Mourão é um tanto mais ilustrado do que a dupla. Vale dizer: ao mudar de general, o capitão optou por uma degradação política, intelectual e institucional. 'Grita' desde já, se reeleito, novos confrontos".
Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
Nenhum comentário:
Postar um comentário