quarta-feira, 17 de novembro de 2021

No PL, o Bolsonaro poderá ter um partido, mas não palanques


Levantamento feito pelo Globo mostra que o PL integra a base de 15 governadores, dos quais metade deve reforçar o palanque de adversários de Jair Bolsonaro (foto) em 2022. É o caso de São Paulo, o que motivou o cancelamento do ato de filiação do presidente.

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Valdemar Costa Neto vai se reunir com dirigentes estaduais da sigla hoje à tarde em Brasília para mapear onde estão os principais entraves ao ingresso de Bolsonaro no partido, que parece dividido.

“Filiados dos estados do Sul e do Centro-Oeste defendem a guinada bolsonarista do PL, enquanto boa parte dos diretórios do Nordeste e do Norte tentam surfar no desentendimento recente entre Costa Neto e Bolsonaro para desfazer o acordo.”

No Nordeste, lideranças do PL em Alagoas e no Piauí defendem manter em 2022 alianças com governadores de oposição a Bolsonaro. Somados a São Paulo, esses três estados são considerados os principais entraves que levaram ao adiamento da filiação.

“No Ceará, há uma divisão no diretório: de um lado está o casal de deputados bolsonaristas Dr. Jaziel e Dra. Silvana e, do outro, o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, aliado de longa data do senador Cid Gomes (PDT-CE) e ligado ao governador, Camilo Santana (PT).”

Também há impasses em Roraima, Pernambuco e Rio Grande do Sul.)

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