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Na sexta-feira passada (12), um júri federal acolheu denúncia contra Bannon por duas acusações de desacato ao Congresso.
Bannon se recusou a comparecer, e também a fornecer documentos, a uma ‘CPI’ no Congresso americano que investiga os ataques de 6 de janeiro, incitados publicamente por Donald Trump.
Segundo a denúncia, Bannon não se comunicou com a comissão do momento em que recebeu a intimação, em 24 de setembro, até 7 de outubro – quando seu advogado enviou uma carta, sete horas depois do prazo.
Bannon foi um dos principais estrategistas da campanha de Donald Trump, em 2016; e ocupou um cargo na Casa Branca até agosto de 2017.
Em 2019, nomeou Eduardo Bolsonaro como líder na América Latina do ‘The Movement’, um movimento internacional de direita.
Bannon foi preso em agosto de 2020, acusado de participar de um esquema fraudulento de arrecadação de fundos para a campanha ‘We Build the Wall’ (‘Nós Construímos o Muro’), que segundo o Departamento de Justiça fraudou doadores em centenas de milhares de dólares. Para ser solto, pagou US$ 5 milhões em fiança.
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Em seu último dia no cargo, Donald Trump concedeu perdão presidencial a Bannon da acusação de fraude – antes da data marcada para o julgamento.
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