Sócio de uma das empresas que levaram caminhões à Brasília é diretor da Aprosoja, investigada pelo STF

                     Caminhões estacionados nas proximidades do STF- (foto: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS)

Sócio de uma das empresas que levou caminhões às ruas da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, é um dos diretores da Aprosoja. A entidade é investigada pelo suposto financiamento dos atos golspistas do 7 de setembro.

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Como consequência das manifestações antidemocráticas, bolsonaristas bloquearam o acesso à Esplanada na manhã desta quarta (08).

Parte dos caminhões na manifestação em Brasília tinham adesivos do Movimento Brasil Verde-Amarelo, grupo financiado pela Aprosoja, e da própria empresa que Fava administra.

Alvo de inquérito

Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias da Aprosoja para evitar apoio financeiro aos atos antidemocráticos. O ministro do STF também ordenou busca e apreensão na entidade e proibiu que seu presidente, Antonio Galvan, se aproximasse da praça dos Três Poderes ontem.

Em nota após o bloqueio de contas determinado por Moraes, a entidade de produtores de soja alegou “jamais” ter financiado, apoiado ou convocado “a população para atos criminosos e violentos”.

Bolsonaro desaprova bloqueios

Bolsonaro pediu a caminhoneiros aliados para liberar as rodovias bloqueadas após atos golpistas do 7 de setembro. Em um áudio, presidente diz que a interrupção do trânsito prejudica a economia.

“Fala para os caminhoneiros aí que são nossos aliados, mas esses bloqueios aí atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Então, dá um toque nos caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade”, diz Bolsonaro.

“Deixa com a gente em Brasília aqui agora. Não é fácil negociar, conversar por aqui com outras autoridades, não é fácil. Mas a gente vai fazer a nossa parte aqui, vamos fazer a nossa parte aqui, tá ok?”, concluiu.