quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Brasil do governo Bolsonaro sem energia e sem planos para aumentar a geração

Ministro e diretor da Aneel não anunciaram quaisquer providências para estimular projetos de geração, sobretudo solar e eólica. Foto: EBC

Ao anunciarem o aumento para R$14,20 para 100 kWh consumidos, autoridades do setor de energia como o ministro de Minas e Energia e o diretor-geral da agência reguladora Aneel, André Pepitoni, conseguiram não mencionar, certamente por desinteresse, providências para estimular e incentivar projetos de geração de energia – sobretudo mais barata e renovável, como solar e eólica – que livre o Brasil da dependência das termelétricas. Ao contrário: o País afunda mais nessa dependência.

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O ministro Bento Albuquerque parece viver em outro país. Disse ontem que a geração de energia no Brasil é “compatível com a demanda”.

Pepitoni anunciou, com incontida satisfação, a mais recente invenção da Aneel para alegrar as termelétricas: a “bandeira de escassez hídrica”.

O diretor da Aneel diz que chega a R$13,8 bilhões o custo das térmicas. “Foi necessário criar essa bandeira para fazer frente a esse custo”, disse.

O setor de energia passa a sensação de que todos trabalham para garantir faturamento bilionário da geração cara e suja de termelétricas.

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