sexta-feira, 9 de abril de 2021

Após o Supremo determinar CPI da pandemia, o Bolsonaro declara guerra ao ministro Barroso

                                                                   Bolsonaro declara guerra a Barroso. Foto: Reprodução
Após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, Jair Bolsonaro declarou guerra ao magistrado.

Bolsonaro afirmou que a determinação para que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, crie a CPI da Covid é “ativismo judicial”.

“Falta coragem moral para o Barroso e sobra ativismo judicial”, disse o presidente a seus apoiadores.

O mandatário ainda acusou governadores de corrupção por supostos desvios de verba da saúde na pandemia e sugeriu que o ministro participa de conluio com senadores de esquerda:

“Uma jogadinha casada: Barroso e bancada de esquerda do Senado para desgastar o governo”.

Ele disse que o ministro faz “politicalha” e pede que ele determine a abertura de um pedido de impeachment contra seus colegas de Corte:

“Não é disso que o Brasil precisa, vivemos num momento crítico de pandemia, pessoas morrem e o ministro do Supremo Tribunal Federal faz politicalha junto do Senado. Barroso, nós conhecemos o seu passado, a sua vida, o que você sempre defendeu, como chegou ao Supremo Tribunal Federal, inclusive defendendo o terrorista Cesare Battisti. Então, use a sua caneta para boas ações em defesa da vida do povo brasileiro e não para fazer politicalha dentro do Senado Federal. Se tiver moral, um pingo de moral, ministro Barroso, mande abrir o processo de impeachment contra alguns de seus companheiros do Supremo Tribunal Federal”, disparou.

Hoje mesmo, um dia após o magistrado determinar a abertura da CPI, o senador Carlos Viana começou a recolher assinaturas para pedir a Pacheco que inicie o processo de impeachment contra Barroso.

A mando do presidente, o senador argumentou que o ministro interferiu indevidamente nas atribuições de outro Poder.

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