Nem mesmo o fato de Bolsonaro ter lutado para manter templos abertos durante o isolamento social parece ter melhorado o humor de parte destes evangélicos.
No ano passado, 36 líderes evangélicos gravaram um vídeo em que atendiam “à proclamação santa feita pelo chefe supremo da nação” para um “dia do jejum”. Este ano, a cerimônia realizada no mesmo dia em que foi anunciada a troca de seis ministros, teve a presença de três lideranças.
O pastor Samuel Câmara, da Assembleia de Deus Belém, é um dos que hoje tem restrições ao presidente:
“O exercício do poder tende a desgastar, e a pandemia tem participação nisso. Gostaríamos que o presidente fosse mais protagonista. Acho que em alguns momentos ele é extremamente inflexível. Se houver uma terceira via, creio que o apoio (a Bolsonaro) será menor”, disse.
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