É de perder as contas. Na semana passada, havia 111 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. É nessa Casa que os processos de impedimentos dão início, por determinação da Constituição Federal.
Apesar da centena de pedidos de impeachment, indicando consistentes crimes de responsabilidade do presidente, o presidente da Câmara sentou em cima dos processos. O deputado Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, tem o poder discricionário –aliás, poder exagerado que muitas vezes vira moeda de troca com o Palácio do Planalto.
No entanto, no decorrer da semana, a Câmara foi surpreendida com a determinação da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, para que Lira se manifeste sobre um pedido apresentado à corte para que o deputado analise os processos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro apresentados à Casa. O prazo vence na terça-feira, dia 20 de abril.
Os deputados governistas estão com as barbas de molho, pois, eles se recordam, o STF também ordenou recentemente o Senado instalar a CPI da Covid.
Por falar na comissão de investigação da pandemia no Senado, cópia da petição com mais de 20 milhões de assinaturas será solenemente entregue ao senador Renan Calheiros (MDB-AL). Relator da CPI da Covid, ele é desafeto antigo de Bolsonaro, desde quando o presidente lhe deu o golpe elegendo Davi Alcolumbre (DEM-AP) no comando da Câmara Alta.
A petição que pretende coletar 25 milhões de assinaturas pelo impeachment de Bolsonaro é lacônica: “Você acredita que o governo de Bolsonaro é responsável pelo aumento de mortes por COVID-19?”
Até o final da tarde de hoje, incríveis 21.782.675 pessoas responderam que “sim” Jair Bolsonaro é responsável e por isso deveria sofrer impeachment.
Nas redes sociais, há uma intensa campanha para que mais pessoas votem pelo impeachment ao assinar a petição.
Caso você queira se somar aos quase 25 milhões de apoiadores do impeachment de Bolsonaro, basta clicar aqui para acessar a petição online.
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