Ele publicou no Estadão:
“É preciso mudar. E mudar já. O avanço da pandemia e a derrocada da economia não serão estancados de pronto. Certeza de êxito com a mudança não se terá. Mas não há nenhuma possibilidade de haver uma situação pior.
É uma honra presidir o Brasil. Mas antecipar a saída da Presidência não constitui desonra. Em certas circunstâncias ao contrário, demonstra desprendimento, respeito pelo povo e amor ao Brasil.
Senhor presidente, em face da atual situação, a sua renúncia não será considerada uma capitulação, mas sim um ato de grandeza.”
Jair Bolsonaro jamais seria capaz de um ato de grandeza, claro. A melhor saída para o Brasil é abrir um processo contra ele e afastá-lo do cargo por 180 dias, exatamente o que Antonio Cláudio Mariz de Oliveira impediu que se fizesse com Michel Temer.
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