Integrantes da União dos Policiais do Brasil, os servidores se dizem traídos por Jair Bolsonaro, que teria prometido apoio aos pedidos das categorias para serem poupados de congelamentos na PEC Emergencial.
O texto da PEC enviado à Câmara pelo Senado teve apoio do Palácio do Planalto –inclusive com o voto de Flávio Bolsonaro contrário à exclusão dos policiais.
“É um movimento de traição, são montadas estratégias deixando o Congresso ser culpado. Com Rodrigo Maia era mais fácil. Agora, no Senado, o governo votou contra a emenda defendida pelos policiais. É uma estratégia de fazer um discurso público e nos bastidores fazer outra coisa”, disse Luís Antônio Boudens, presidente da Fenapef, a federação dos policiais federais.
Tanto Boudens como o presidente da federação dos policiais rodoviários federais, Dovercino Borges Neto, classificaram a postura de Bolsonaro nos últimos dias, quando sinalizou apoio aos policiais, como “jogar pra galera”.
Segundo os policiais, como por lei eles são proibidos de fazer greve, o plano é realizar paralisações ao longo do dia de amanhã.
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