Na última quinta-feira, 18 de amrço, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, entregou o seu cargo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Com essa baixa, já são 12 os integrantes da área econômica que batem em retirada desde o início do governo. Em comum, alegam descontentamento com os atrasos nas reformas administrativa e tributária e desconfiança de que as agendas de privatizações e a pauta liberal mais ampla serão mesmo tocadas.
O próprio ministro já reconheceu os desfalques constantes no seu time ao comentar no fim do ano passado a saída de dois secretários. “Houve uma debandada. Salim (Mattar) falou: ‘A privatização não está andando, prefiro sair’. Uebel disse: ‘A reforma administrativa não está sendo enviada, prefiro sair’. Esse é o fato, essa é a verdade”, lamentou em entrevista coletiva na época.
Até agora, já deixaram suas cadeiras Joaquim Levy (presidente do BNDES), Marcos Cintra (secretário da Receita Federal), Marcos Troyjo (secretário de Comércio Exterior), Rubem Novaes (presidente do Banco do Brasil), Caio Megale (secretário da Fazenda), Mansueto Almeida (secretário do Tesouro Nacional), Salim Mattar (secretário de Desestatização), Paulo Uebel (secretário de Desburocratização), Wagner Lenhart (Gestão e Desempenho de Pessoal), Fernando de Holanda Barbosa Filho (Políticas Públicas para o Emprego), José Ziebarth (Programa de Desburocratização) e André Brandão (Banco do Brasil)
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