Durante a pandemia, o músico disse que tem tentado manter a positividade. “Nós estamos num momento em que os negacionistas, os raivosos, os pessimistas estão crescendo muito, mas a gente tem que resistir, porque cada ação gera uma reação”, afirmou. “Uma ação boa gera uma reação boa, então nós temos que ser otimistas. Os otimistas foram os que mudaram o mundo.”
“Se eu contar simplesmente uma história, já entra política no meio”, contou. “Os sambistas, mesmo os mais românticos, trazem ali embutido uma mensagem. É difícil ter um samba alienado.”
Contudo, ele acredita que esses temas devem aparecer de forma natural na obra. “O compositor não pode pensar em fazer um ‘samba político’. Ele tem que se preocupar em fazer uma música, uma composição boa que tenha as coisas principais: riqueza melódica e poética, e, a partir desse parâmetro, ele pode falar que tal música pode ser de tema político”, avaliou. (…)
Nenhum comentário:
Postar um comentário