Foto: Marcos Corrêa/PR
Neste momento, em pleno colapso sanitário, é preciso formar um gabinete de guerra que, na prática, retire os poderes do presidente da República na luta contra a epidemia.
A vacina é urgente, mas só vai produzir algum efeito no segundo semestre. O lockdown nacional, com o bloqueio de aeroportos e de estradas, é igualmente urgente, mas seu resultado não é imediato.
O Brasil precisa, antes de tudo, de um comando centralizado capaz de gerir a calamidade – e precisa desesperadamente, já. Como ninguém parece disposto a afastar Jair Bolsonaro do cargo, com um impeachment, a única saída é impedi-lo de produzir mais danos.
Se o Congresso Nacional e o STF não querem tirar o sociopata do poder, podem ao menos tirar o poder do sociopata.
Quem tolera Jair Bolsonaro torna-se cúmplice do massacre.
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