domingo, 14 de março de 2021

Bolsonaristas atacam a médica Ludhmila Hajjar indicada para ser a nova ministra da Saúde


Bolsonaristas já estão nas redes sociais atacando a médica Ludhmila Hajjar, cotada para suceder Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.

“Por favor, Bolsonaro, tenha piedade”, escreve um apoiador. “Que seja apenas uma pedra cantada da mídia”, acrescenta.

Outro postou fotos da médica com Gilmar Mendes e Rodrigo Maia e escreveu: “Abra o olho, Bolsonaro!”.

O deputado federal bolsonarista Filipe Barros (PSL) comentou no Twitter um vídeo que teria sido gravado com Dilma Rousseff no qual a médica se refere à petista como “presidenta”“Não precisa dizer mais nada!”, escreveu Barros.

A médica, que se reuniu com Jair Bolsonaro mais cedo, condena o uso da cloroquina contra a Covid-19 e já disse que “Brasil está fazendo tudo errado na pandemia”.

Em 17 de abril de 2020, a Adusp (Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo) publicou uma matéria sobre os ataques de bolsonaristas contra a médica Ludhmila Abrahão Hajjar, professora do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenadora de cardio-oncologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas, e outros profissionais da Saúde por trabalho que desaprovava medicamentos contra a Covid-19 indicados pelo Bolsonaro..  

"A divulgação desses resultados preliminares bastou para que a engrenagem dos “gabinetes do ódio” das milícias bolsonaristas fosse acionada para atacar diretamente alguns dos pesquisadores envolvidos no trabalho. Em suas mídias sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu que o estudo clínico realizado em Manaus foi feito para “desqualificar a cloroquina”. O remédio, como se sabe, é apontado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro como uma espécie de poção milagrosa para curar a doença, embora não haja no mundo inteiro nenhuma evidência científica que suporte tal crença."

Veja o link da matéria da Adusp.

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