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Tacitamente ou não, a pré-candidatura de Moro –dentro da margem de erro– apenas garante o segundo turno para Bolsonaro. O ex-juiz tem pouca chances de chegar na segunda etapa eleitoral, salvo evento de maior magnitude venha ocorrer no futuro como a desistência de Bolsonaro.
Note o distinto leitor que Sergio Moro não bate com gosto no presidente Bolsonaro, a quem serviu um ano e quatro meses como ministro da Justiça, cujo cargo, dizem seus desafetos, foi conquistado como paga pela prisão de Lula na eleição de 2018.
Os levantamentos apontam larga dianteira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com possibilidade de vitória já no primeiro turno.
Os bons manuais de tática e de marketing eleitoral ensinam que candidato deve bater sempre no adversário mais próximo, sob pena nadar e morrer na praia. Pela lógica, Moro deveria chutar os “países baixos” de Bolsonaro, no entanto, o ex-juiz prefere espezinhar Lula que está tão distante dele quanto o céu da Terra.
Perceba o movimento do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que, a princípio, cometera o mesmo erro de bater em Lula ao invés de mirar nos adversários mais próximos. Acabou sendo ultrapassado por Moro, que agora acertadamente virou alvo preferencial do ex-governador cearense.
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