segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Desesperado e tendendo a perder a reeleição no primeiro turno para o Lula, o Bolsonaro tanta intensificar artilharia contra o PT


Em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro tem intensificado os ataques ao PT como forma de tentar ressuscitar o sentimento antipetista na população.

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A tática foi elaborada com a ajuda do núcleo da campanha à reeleição – leia-se Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).

Nas principais conversas entre Bolsonaro e seus aliados políticos, já há a percepção de que o Auxílio Emergencial, por si só, não vai conseguir alavancar a popularidade do presidente da República. A avaliação de Ciro e sua turma é a de que Bolsonaro precisa resgatar o antipetismo urgentemente.

Por isso, na semana passada, Bolsonaro intensificou os ataques ao partido, tentando associar seus membros à corrupção – o presidente fez até uma live citando o BNDES como exemplo.

Durante a live, o presidente do Banco, Gustavo Montezano, repetiu a história de que o BNDES emprestou R$ 3,6 bilhões para Cuba e obteve charutos como garantia, num negócio que ocorreu em 2010. “Se não pagasse, o governo brasileiro iria lá em Cuba penhorar a venda de charuto”, afirmou o presidente do banco.

Nos próximos dias, Bolsonaro também pretende ressuscitar o chamado ‘kit gay’, afirmar que os petistas vão acabar com a ‘família brasileira’ – o presidente vai citar pautas como a legalização da plantação da maconha medicinal ou a legalização do aborto – e associar um futuro governo Lula a ditaduras como a da Venezuela.

“Até o Palocci disse isso: [os integrantes do PT] só não aparelharam o Banco Central. Então, é um aparelhamento total para assaltar o Estado em busca do poder absoluto, cujo último ato é assassinar a liberdade de vocês”, disse Bolsonaro, na sexta-feira última, no cercadinho da Alvorada.

Os ataques serão uma constante no cercadinho do Palácio da Alvorada e também por meio das redes sociais dos filhos, principalmente do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), considerado o estrategista digital do núcleo da campanha bolsonarista.

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