O Conselho Regional de Biologia (CRBio), por exemplo, iniciou uma perseguição à cientista Natália Pasternak (foto), uma das principais críticas da gestão do genocida na pandemia.
Natália, que é bióloga, diz estar sofrendo tentativa de coação por parte do órgão, que exige dela um cadastro para poder atuar como cientista – ela vai prestar depoimento à CPI da Covid.
Pasternak trabalhou como bióloga em laboratório por duas décadas sem ter registro no órgão, que é exigido de profissionais que emitem pareceres de valor jurídico, como relatórios de impacto ambiental e laudos forenses.
Desde agosto do ano passado, porém, a cientista vem recebendo notificações do CRBio da 1ª região (SP, MT e MS) alegando “exercício ilegal da profissão de biólogo”.
Natália possui graduação em ciências biológicas e doutorado em microbiologia pela USP.
“Tudo o que eu faço está protegido pela Constituição, que garante liberdade intelectual, científica, acadêmica, de expressão e associação”, diz a cientista, vítima da vez da perseguição de Bolsonaro.
“Podia ter se poupado. Eu não sou intimidável”.
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