Jair Bolsonaro –Foto: Sérgio Lima
Inscreva-se no Canal Francisco Castro Política e Economia
Ontem, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) denunciou que houve irregularidades na compra da Covaxin, vacina indiana contra a covid-19.
De acordo com o jornalista, o caso da Covaxin é “perigoso” porque Bolsonaro “interferiu diretamente na trama” e trata-se de “um fato mais grave do que o mensalão”.
Já estava claro que o presidente Bolsonaro tinha participado da pressão para comprar a vacina da India, pois ele mesmo pediu ao primeiro ministro, Narendra Modi, para adiantar o processo. E os depoimentos do funcionário do ministério da Saúde e do irmão dele, que é deputado, afirmando que contaram ao presidente sobre os indícios de fraude e nenhuma providência foi tomada, deixam mais clara ainda a situação.
É um fato mais grave do que o mensalão, porque naquele episódio, não havia indicação de que o então presidente Lula havia interferido diretamente, embora fosse o pressuposto, porque ele fora avisado do que estava acontecendo e não tomou nenhuma providência, como Bolsonaro faz agora.
O caso da vacina é perigoso, porque o presidente interferiu diretamente na trama, usou seu cargo para acelerar um processo eivado de irregularidades e um órgão federal para liberar a vacina – tudo gira em torno dele. Isso pode ser o Fiat Elba de Bolsonaro. Caso o deputado e o irmão dele confirmem sexta-feira na CPI o que aconteceu, será uma coisa grave, grande, que se descobriu. (…)
Nenhum comentário:
Postar um comentário