terça-feira, 22 de junho de 2021

CPI afirma em nota que tentar calar a imprensa é típico de fascistas


O senador Omar Aziz, presidente da CPI da Covid, compartilhou em suas redes sociais, nesta segunda-feira (21), uma nota pública da maioria dos membros da comissão na qual manifestam solidariedade à repórter Laurene Santos, a mais nova vítima dos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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“A agressão do senhor presidente da República não foi apenas à jornalista Laurene, mas a todos os brasileiros que anseiam por uma resposta à tragédia que atingiu mais de 500 mil famílias desde o início da Pandemia, no ano passado”, diz trecho da nota.

Os senadores também afirmaram que “tentar calar e agredir a imprensa é típico de fascistas e de pessoas avessas a democracia brasileira”.

A nota é assinada pelos senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Tasso Jereissati, Otto Alencar, Eduardo Braga, Humberto Costa, Alessandro Vieira, Rogerio Carvalho e Eliziane Gama.

Leia, abaixo, íntegra da nota:

Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA. As Senadoras e Senadores desta Comissão manifestam solidariedade à jornalista Laurene Santos.

Que hoje, enquanto trabalhava, foi submetida a uma reação, no mínimo, desproporcional do presidente da República a uma pergunta legitimamente feita pela repórter.

A agressão do senhor presidente da República não foi apenas à jornalista Laurene, mas a todos os brasileiros que anseiam por uma resposta à tragédia que atingiu mais de 500 mil famílias desde o início da Pandemia, no ano passado.

Tentar calar e agredir a imprensa é típico de fascistas e de pessoas avessas a democracia brasileira.

Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso.

Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam e nem prescreveram.

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