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“A agressão do senhor presidente da República não foi apenas à jornalista Laurene, mas a todos os brasileiros que anseiam por uma resposta à tragédia que atingiu mais de 500 mil famílias desde o início da Pandemia, no ano passado”, diz trecho da nota.
Os senadores também afirmaram que “tentar calar e agredir a imprensa é típico de fascistas e de pessoas avessas a democracia brasileira”.
A nota é assinada pelos senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Tasso Jereissati, Otto Alencar, Eduardo Braga, Humberto Costa, Alessandro Vieira, Rogerio Carvalho e Eliziane Gama.
Leia, abaixo, íntegra da nota:
Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da PANDEMIA. As Senadoras e Senadores desta Comissão manifestam solidariedade à jornalista Laurene Santos.
Que hoje, enquanto trabalhava, foi submetida a uma reação, no mínimo, desproporcional do presidente da República a uma pergunta legitimamente feita pela repórter.
A agressão do senhor presidente da República não foi apenas à jornalista Laurene, mas a todos os brasileiros que anseiam por uma resposta à tragédia que atingiu mais de 500 mil famílias desde o início da Pandemia, no ano passado.
Tentar calar e agredir a imprensa é típico de fascistas e de pessoas avessas a democracia brasileira.
Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso.
Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam e nem prescreveram.
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