O Fundo Monetário Internacional afirma que o Brasil deve registrar uma queda do produto interno bruto de 5,8% neste ano. “Com o auxílio emergencial reduzido à metade nos últimos quatro meses, espera-se que a recuperação do consumo privado seja apenas moderada no segundo semestre de 2020.”
Para o Fundo, devido ao “forte aumento do déficit primário”, a dívida pública bruta ficará próxima a 100% do PIB neste ano e continuará elevada no médio prazo.
Embora o FMI ressalte que a recessão neste ano poderá ser menos aguda do que o projetado, há riscos significativos para o nível de atividade do Brasil.
O FMI recomenda que o Brasil mantenha a política de teto de gastos e afirma que será necessária “significativa” consolidação das contas públicas para eliminar o déficit primário, o que é avaliado como necessário para estabilizar o nível da dívida pública no médio prazo.
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