Foto: Divulgação
A decisão foi proferida na quinta-feira (24/9), em recurso sobre o espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
O relatório da Polícia Federal apontou a ausência de indícios de ilegalidades envolvendo as palestras de Lula, mas a Lava Jato, inicialmente, insistiu na tese acusatória. Os procuradores, porém, acabaram por concordar com a falta de provas.
“A autoridade policial concluiu não haver indícios nesse sentido, com o que concordou o MPF. Por tais motivos, o bloqueio integral de tais valores não mais se sustenta”, escreveu Hardt. Segundo a magistrada, “como não houve comprovação de que os valores bloqueados possuem origem ilícita, deve-se presumir a sua licitude”.
A Polícia Federal investigou 23 palestras feitas por Lula contratadas pelas construtoras Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS. Os pagamentos pelas apresentações eram destinadas à LILS Palestras e Eventos, aberta por Lula após deixar a Presidência. Ao todo, os valores chegaram a cerca de R$ 9,3 milhões.
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