Capa: Rodrigo Freitas/Crusoé - Foto: Adriano Machado/Crusoé
A reportagem, que escancara os métodos corruptos do bolsonarismo, detalhando os repasses a seus intermediários e agentes, diz:
“Recursos enviados para a base eleitoral do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, foram parar em empresas de um irmão dele e de um amigo íntimo da família.
Outra parte da fortuna federal distribuída a aliados teve como destino a concessionária de um prefeito amigo do presidente Jair Bolsonaro – os recursos que chegaram à empresa haviam sido destinados por correligionários do prefeito.
No interior de Goiás, uma cidade minúscula agraciada por um senador do Acre (sim, do Acre!) com 20 milhões de reais – dos quais 14 milhões já constam como pagos – desconhece a chegada do dinheiro.
Em outra frente, milhões de reais foram repassados pela Codevasf, sob a assinatura de um conhecido operador do Progressistas, homem de Ciro Nogueira, a uma consultoria cujo dono aparece metido nos desvios de dinheiro do governo de Sérgio Cabral.”
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