Os senadores também aprovaram a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, entre outros nomes. Os depoimentos ainda serão agendados.
Foram chamados apenas chefes de Executivos estaduais citados em investigações da Polícia Federal.
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Antes da votação, senadores se reuniram de forma secreta por mais de 1h30 em uma outra sala em busca de acordo em torno dos nomes que seriam convocados, mas a aprovação veio depois de intensos debates no colegiado e em meio a pedidos de convocações de outros governadores.
Eduardo Girão (Podemos-CE) sugeriu a convocação do governador da Bahia, Rui Costa (PT), mas o pedido foi indeferido pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). Mesmo após acordo para não convocar prefeitos de capitais, Girão insistiu em chamar os chefes dos executivos municipais, o que Aziz classificou como “oportunista”.
Veja quem são os governadores convocados pela CPI da Covid:
- Wilson Lima (PSC) – Amazonas
- Hélder Barbalho (MDB) – Pará
- Ibaneis Rocha (MDB) – Distrito Federal
- Mauro Carlesse (PSL) – Tocantins
- Carlos Moisés (PSC) – Santa Catarina
- Antônio Garcia (sem partido) – Roraima
- Coronel Marcos Rocha (PSL) – Rondônia
- Waldez Góes (PDT) – Amapá
- Wellington Dias (PT) – Piauí
- Wilson Witzel (PSC) – ex-governador do Rio de Janeiro
“Vossa excelência estava lá [na reunião secreta] e escutou o que nós acordamos. Vossa excelência age sorrateiramente”, criticou o presidente da comissão de inquérito.
Marcos Rogério (DEM-RO) reforçou o entendimento do presidente da CPI e lembrou o acordo firmado:
“O acordo que fizemos foi em relação a procedimento. Não sobre pessoas. O critério foi onde houve operações da polícia federal”, apontou Marcos Rogério
Relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), rejeitaram o acordo.
“Não fiz acordo para convocar governador, muito menos prefeito porque não é da competência do Senado Federal fazê-lo”, disse Renan.
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