Foto: Marcos Corrêa/PR
Ele disse para o UOL:
“Eu penso que o Ministério da Defesa tem uma posição muito especial no contexto dos ministérios e que não é conveniente a manifestação em eventos de caráter político. Claro que ministro é um cargo de natureza política, mas o ministério não pode ser politizado. E muito menos passar a ideia de politização dos seus componentes, as Forças Armadas, que são instituições de Estado e não de governo. Forças Armadas não são instrumentos de intimidação ou de pressão política. As Forças Armadas não são ferramentas a utilizar em disputas partidárias e em projetos de poder pessoal, de grupos e de partidos políticos.”
O general Paulo Chagas concordou:
“O ministro da Defesa não é comandante das Forças Armadas, mas Braga Netto, aparentemente, pensa que é. Bolsonaro é o comandante supremo, mas até ele tem limites e limitações de mando. Aquela simplificação de que ‘um manda e o outro obedece’ só serve para a relação entre o Pazuello e o Bolsonaro.”
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