O prefeito da cidade de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius (PSDB), não gostou da iniciativa do parlamentar. Em áudio enviado a um grupo de mensagens da Associação Mineira de Municípios (AMM), se disse “ameaçado” e “acuado” e chamou o deputado federal de “vagabundo” e “mané”.
A própria AMM divulgou nota em que manifesta “TOTAL REPÚDIO” — assim, em caixa alta — ao que chamou de “ação espetaculosa do deputado federal Léo Motta (PSL-MG), por meio de ofício enviado aos prefeitos e prefeitas de Minas Gerais, e atitudes populistas com insultos e xingamentos em redes sociais e portas de prefeituras”.
A assessoria do parlamentar disse que ele não tem feito “xingamentos”, mas “cobranças por transparência”.
A entidade que representa os municípios mineiros também afirmou que “é de impressionar o desconhecimento do parlamentar referente à total clareza que os municípios devem ter com o registro de todas essas informações no Portal da Transparência, mantendo público esses gastos para o conhecimento da população, da imprensa e dos órgãos fiscalizadores competentes”.
“Tendo esse conhecimento, o parlamentar está agindo de má-fé, com intuito meramente eleitoreiro.”
Para a AMM, o ofício enviado por Léo Motta tem “caráter inquisitório”.
“Causou grande repulsa essa ação do deputado federal de se dirigir aos prefeitos e prefeitas de todo o Estado de Minas Gerais, em caráter inquisitório, solicitando informações que já são públicas. Fato que evidencia uma tentativa eleitoreira em criar fatos sem fundamentação consistente, em claro estágio de acordos e conchavos partidários visando às eleições gerais de 2022.”
E mais:
“Nesta gravíssima situação de crise sanitária pela qual passa o Brasil, com mais de 435 mil mortes, o que os prefeitos e prefeitas precisam dos senhores deputados, é de apoio para o enfrentamento da pandemia. Mas, talvez o nobre deputado também desconheça os reais problemas vividos nos municípios, onde os gestores lidam diretamente com os desafios da gestão pública no dia a dia da lida com o grande volume de demandas e escassas condições oferecidas pela Federação.”
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