“Foi um passeio o testemunho de Luiz Henrique Mandetta”, diz a Folha de S. Paulo, em editorial.
“O ponto alto da sessão, em que não faltaram senadores a se pavonear retoricamente, foi a carta que Mandetta sacou para comprometer o chefe do Executivo.
A correspondência enviada em 28 de março de 2020 — um mês após o primeiro caso brasileiro, 11 dias depois da primeira morte registrada e 19 dias antes da demissão do ministro — lista informações de gravidade crescente sobre a pandemia e as providências da pasta.
Só o último parágrafo crava o espinho no coração da imputabilidade presidencial: ‘Recomendamos, expressamente, que a Presidência da República reveja o posicionamento adotado, acompanhando as recomendações do Ministério da Saúde, uma vez que a adoção de medidas em sentido contrário poderá gerar colapso do sistema de saúde e gravíssimas consequências à saúde da população’.
O documento oferece prova material de que Bolsonaro recebeu clara orientação do ministro para interromper arroubos negacionistas e liderar o esforço de guerra contra a epidemia.”
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