Foto: Allan Santos/PR
O Antagonista apurou que o Brasil integra uma lista de 69 países, mas deixou de ser prioridade. Fontes diplomáticas indianas afirmam que a atuação de Ernesto Araújo é comparável a “um elefante numa loja de cristais”.
O antichanceler brasileiro exibiu postura “arrogante”, chegando a dizer que seria um privilégio para a Índia fornecer vacinas ao Brasil. Para as autoridades locais, faltou sensibilidade para entender o contexto social e geopolítico.
O Instituto Serum vai cumprir o contrato, mas tem até 90 dias para fazê-lo e não há disposição para antecipar a entrega do lote de 2 milhões de vacinas, pelo menos enquanto Ernesto Araújo permanecer no comando da diplomacia brasileira – o que impede também a negociação de novos lotes.
Segundo a Chancelaria indiana, amanhã receberão imunizantes Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Myanmar e Seychelles. Na sequência, em data a ser definida, serão abastecidos Sri Lanka, Afeganistão e Ilhas Maurício.
O atendimento de vizinhos é estratégico para conter a crise sanitária. O ministério explicou ainda que a exportação de imunizantes para outros países precisa ser calibrada com a demanda interna e com obrigações já assumidas no âmbito da Covax Facility.
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