Wanderlei Dedeco foi uma das lideranças da greve de caminhoneiros de 2018. Foto: Reprodução/Facebook
O ex-motorista e uma das lideranças da paralisação dos caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, hoje com 46 anos, acredita que a greve chamada por parte da categoria para 1º de fevereiro não deve acontecer, já que boa parte dos caminhoneiros segue, na sua visão, “muito apaixonada ainda” pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
(…) Na avaliação de Dedeco, pouco melhorou para a categoria desde a greve de 2018. “Não mudou nada”, afirma.
“Veja o preço do óleo diesel hoje, chega a estar R$ 4,40, R$ 4,50. Na época que nós fizemos paralisação, nós paramos porque o diesel estava R$ 3,30. O caminhoneiro, lá em 2015, no governo Dilma, parou porque o diesel estava R$ 2,80. Hoje, o diesel já está quase R$ 5 em alguns lugares. E o caminhoneiro está lambendo esse governo.”
Segundo ele, a categoria é influenciada por algumas lideranças que têm se beneficiado de subsídios governamentais para cooperativas de caminhões.
“Esses caras se renderam ao governo em troca de subsídios para as cooperativas que eles abriram de 2018 para cá”, critica o ex-líder caminhoneiro.
(…)
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