A primeira semana da Covid-19 é crítica e determina o curso dessa doença. "Por isso, não quero determinar uma data [de quando poderá sair], mas ele está indo muito bem. Mas, mesmo oferecendo os remédios desde o início da infecção, é difícil dizer onde ele está no curso da doença", disse Corley, em frente ao hospital militar Walter Reed, em Maryland.
De acordo com o médico Sean Dooley, a equipe está monitorando a frequência cardíaca, as funções dos rins, e está tudo normal. "Ele está em boas condições e em bom espírito, dizendo que poderia até sair do hospital hoje. É estimulante ouvir isso do presidente", diz.
O médico Ben Garibaldi lembra que Trump recebeu cerca de 40 horas atrás uma terapia de anticorpos "e estamos monitorando de maneira muito próxima para saber qual é o resultado". "Na noite de ontem, demos a primeira dose de redemsevir e vamos continuar no curso de cinco dias com o remédio. O plano de hoje, já que ele está bem, é encorajá-lo a comer e beber bem, se manter hidratado."
Apesar do otimismo dos médicos, uma fonte próxima à situação ouvida pela agência Reuters afirmou que alguns do sinais vitais do presidentes nas últimas 24 horas foram "preocupantes".
A fonte, que pediu para não ser identificada, afirmou que as próximas 48 horas serão "críticas", ao contrário do que afirmaram os médicos durante a entrevista coletiva.
A imprensa norte-americana também vem questionando a falta de clareza dos médicos sobre o estado de saúde de Trump. O jornal The Washington Post elencou que a equipe médica se recusou a responder quando o presidente foi primeiramente diagnosticado e quando ele começou a apresentar os primeiros sintomas, por exemplo.
O jornal The New York Times disse que a decisão de transportar Trump ao hospital foi tomada após ele sentir dificuldade para respirar e o nível de oxigenação do sangue cair. Duas fontes próximas à Casa Branca disseram que ele chegou a receber oxigênio suplementar —o que foi negado por Sean Conley, o médico da Casa Branca.
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