Recaem ainda sobre Bolsonaro, acusações, como por exemplo, fraude em cartões de vacinação, uso de locais oficiais para atos eleitorais e divulgação de inquérito sigiloso, entre outras, que totalizam 15 ações. O relator, Benedito Gonçalves, solicitou a abertura de um processo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliar se Jair deve ressarcir os cofres públicos ou sofrer alguma punição administrativa, além de pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) analise as ações do ex-presidente durante a reunião, em esfera penal.
Bolsonaro é investigado, ainda pelo TSE, pelas declarações sem provas contra o sistema eleitoral, concessão de benefícios durante o período eleitoral, como a antecipação do Auxílio Brasil e Auxílio Gás, acusações de transformar o desfile de 7 de Setembro em um ato para promover sua candidatura, além da suspeita de não declarar à Justiça Eleitoral todos os valores recebidos e gastos com apoiadores durante campanha.
Ainda restam diversas etapas, como coletas de provas e depoimentos de testemunhas, mas uma ala do TSE quer acelerar a tramitação de mais dois processos: sobre a disseminação de notícias falsas e a apuração do pacote de bondades nas vésperas da eleição do ano passado. A intenção é aproveitar o mandato do relator. Além do ex-presidente, outras pessoas são citadas nas ações, como seus filhos, influenciadores e militares. Se forem julgados, todos poderão ficar inelegíveis também por oito anos.
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