A declaração ocorreu durante a assinatura de atos para a segurança pública no Palácio do Planalto. Estavam presentes na cerimônia policiais penais, civis, militares e bombeiros.
“É preciso que a gente entenda que ninguém que é carreira de estado deve favor a presidente da República, a governador. Porque vocês devem trabalhar para todas as pessoas que tiverem exercendo cargo de presidente, de governador, porque vocês não podem ter partido”, afirmou Lula.
“Se vocês querem ter partido, tenham no dia da eleição, de votar. Mas vocês não podem agir em benefício de um ou de outro, porque vocês são carreira de estado”, acrescentou.
Dentre as medidas apresentadas durante o evento, está o novo decreto de armas. O texto não tira fuzis já adquiridos dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e outras armas que passarão a ter mais restrições, mas proíbe, por exemplo, o nível 1 e 2 de atiradores de usar fuzil. O documento ainda não foi publicado no Diário Oficial da União.
Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), os atiradores deixaram de ser divididos em níveis e qualquer um passou a poder comprar até 60 armas, o que permitiria 180 mil munições anualmente.
Uma outra mudança é em relação as armas calibres 9mm, .40 e .45, que deixam de ter uso permitido e voltam a ser de uso restrito.
Durante o governo Bolsonaro, esse modelo se tornou de uso permitido, e o número de unidades nas mãos de cidadãos comuns e de CACs teve um grande aumento devido à política armamentista do ex-presidente.
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