Ao falar sobre o lamentável episódio, Andrei enfatizou a "complacência de várias entidades e órgãos públicos" na manutenção dos acampamentos, o que, segundo ele, permitiu a escalada dos acontecimentos. Ele afirmou que a atitude golpista poderia ter sido evitada já em dezembro, quando a Polícia Federal tentou intervir no local, porém foi impedida pelas forças militares.
O diretor-geral da PF relatou que, na véspera do dia 8 de janeiro, alertou oficialmente sobre a movimentação golpista em uma reunião na Secretaria de Segurança do Distrito Federal e por meio de um ofício enviado ao ministro da Justiça, Flávio Dino. Em suas advertências por escrito, ele destacou o risco iminente de invasão ao Congresso, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto.
A investigação militar pré-processual, realizada para apurar os acontecimentos do dia 8 de janeiro, absolveu as tropas de culpa, mas apontou "indícios de responsabilidade" na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que faz parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
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